quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ser Professor...


Falar da docência é falar das várias profissões que transpõem e se sobrepõem a esta.
Enquanto professores...
Somos mágicos,ao fazermos malabares com diversas situações que atingem nossa imagem e a vida pessoal. Somos atores, somos atrizes,que interpretam a vida como ela é, sentimos e transmitimos emoções ao conviver com tantas performances.

Somos médicos,ao receber crianças adoentadas pela miséria, pela falta de tempo da família,pela carência de tempo de viver a própria infância.

Somos psicólogos,ao ouvir as lamentações advindas de uma realidade dura,que quase sempre nos impede de agir diante do pouco a se fazer. Somos faxineiros,ao tentarmos lavar a alma dos pequenos,das mazelas que machucam estes seres tão frágeis e tão heróicos ao mesmo tempo. Somos arquitetos,ao tentarmos construir conhecimentos, que nem sabemos se precisos, que nem sabemos se adequados.

É só parar para pensar que talvez seja possível encontrar em cada profissão existente um traço de nós professores. Contudo, ser professor, ser professora é ser único, pois a docência está em tudo, passa por todos, é a profissão mais difícil, mas a mais necessária.

Ser professor é ser essência,não sabemos as respostas. Estamos sempre tentando, ás vezes acertamos, outras erramos, sempre mediamos. Ser professor é ser emoção. Cada dia um desafio. Cada aluno uma lição. Cada plano um crescimento. Ser professor é perseverar, pois, diante a tantas lamurias “não sei o que aqui faço, por que aqui fico?” fica a certeza de que... Educar parece latente, é obstinação. Ser professor é peculiar, pulsa firme em nossas veias, professor ama e odeia seu ofício de ensinar ofício que arde e queima parece mágica, ou mesmo feitiço. Na verdade, não larga essa luta que é de muitos. O segredo está em seus alunos, na sua sala de aula, na alegria de ensinara realização que vem da alma e não se pode explicar. Não basta ser bom... tem que gostar.

Desprendimento: Que virtude é essa?

Desprender-se é a atitude de desistir de algo, desligar-se, desapegar-se. E, por mais paradoxal que possa parecer, esta é uma postura fundamental para alcançarmos algo que desejamos muito, ou seja, para que eu consiga realizar meus desejos devo desprender-me deles, abandoná-los e entregar-me ao desconhecido.Este exercício é bastante difícil visto que a maioria de nossos desejos está relacionada ao nosso passado recente ou ao mais distante. E o desprendimento exige de nós uma entrega total ao futuro e à incerteza que ele carrega.Entretanto, se conseguirmos realizar essa mudança, estaremos entrando no campo das infinitas possibilidades e, consequentemente, na esfera do espírito criativo universal.

O direcionamento destas duas posturas, a do apego e a do desprendimento, é determinado pela energia que governa nossas vidas: a primeira é motivada pelo ego e a segunda por nosso Eu Divino, aquele que conhece toda a potencialidade existente no Universo e os meios para alcançá-la.É fundamental que tenhamos claro o seguinte: desprender-se não significa desistir de nossas intenções ou daquilo que desejamos. Devemos, isto sim, desprendermos de nossa ligação obsessiva com o resultado esperado. É esta obsessão que afasta de nós o alcance do desejo.

O fato é que o desprendimento se baseia em algo essencial que é a fé inquestionável, a certeza de que o Universo nos trará aquilo que desejamos desde que nosso desejo esteja em consonância com as leis divinas e nosso projeto evolutivo.Visto que a maior parte de nossos desejos são direcionados para bens materiais, que se constituem em símbolos de poder muito valorizados pela sociedade, temos grande possibilidade de ver frustradas nossas expectativas, já que os objetos de desejo material são prontamente substituídos por outros assim que os conquistamos. A vida se torna, então, uma busca incessante pela satisfação imediata de desejos vazios de significado.

Missão Social da Vida Religiosa


Vai decorrer e Fátima, na Casa de Nossa Senhora das Dores, de 8 a 9 de Maio, a 4ª Assembleia Geral da CIRP. Será um tempo de celebração, de avaliação e programação das atividades, de reflexão.O primeiro dia será dedicado à reflexão sobre a “MISSÃO SOCIAL DA VIDA RELIGIOSA”. Iniciar-se-á com uma conferência do Padre Amadeu Pinto (jesuíta, Director do Colégio São João de Brito) sobre “Justiça Social e Caridade na Vida Religiosa”.Rui Marques (Alto Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas – ACIME) abordará a “realidade do tráfico de pessoas em Portugal e o seu novo enquadramento legal”.Seguir-se-á um painel, em que vários membros da CIRP testemunharão “respostas de Caridade da Vida Religiosa nalguns contextos sociais”: internato de Crianças e Jovens em risco, inserção em Bairros Sociais, vida nas cadeias, realidade atual dos Imigrantes, apoio às vítimas de tráfico de Pessoas e da Prostituição. Todos os membros da CIRP terão oportunidade de partilhar o que se faz em cada Instituto a nível da ação social e as dificuldades encontradas.

Procuraremos ainda refletir sobre algumas propostas para implementar actividades sociais com mais qualidade, quer ao nível dos próprios Institutos ou Sociedades de Vida Apostólica, quer ao nível conjunto da CIRP. A nova Comissão da CIRP, “Comissão para Apoio às Vítimas do Tráfico de Pessoas”, apresentará igualmente alguns elementos sobre o seu trabalho.O dia terminará com a apresentação das “linhas de orientação da Igreja em Portugal para a Pastoral Social”, a cargo de D. José Francisco Alves, Bispo de Portalegre-Castelo Branco e Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social.O segundo dia será dedicado a assuntos específicos da vida da CIRP. Pe. Manuel Joaquim Gomes Barbosa, scj Presidente da CIRP

Mito da Caverna


Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.
Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.