quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Legalizacão do Aborto

Com a visita de Sua Santidade o Papa Bento XVI, encetou-se uma discussão que a muito vem dividindo as opiniões na sociedade brasileira: A legalização do aborto. As opiniões são divididas: de um lado, grupos que apóiam a vontade e a decisão da mulher de escolher o que fazer com o seu corpo, grupo esse, representado pelos movimentos feministas. De outro lado, grupos religiosos que condenam à prática abortiva, garantindo o DIREITO à vida para os nascituros.

Na semana anterior a visita papal, essas discussões se acirraram com as declarações do ministro da saúde José Gomes temporão e da Secretária de política para as mulheres Nilcéia Freire, que defenderam a legalização do aborto por se tratar de saúde pública devido ao crescente número de abortos clandestinos no Brasil.

As declarações do ministro da Saúde e do próprio Presidente Luis Ignácio Lula da Silva, que afirmou que pessoalmente é contra o aborto, mas tem de tratar a questão como um estadista, causou um distanciamento ainda maior do governo com a cúpula da Igreja católica no Brasil, levando os Bispos da CNBB a acirrarem o discurso contra o governo. Aliás, foi promessa de campanha do Presidente que não abordaria esses assuntos polêmicos na agenda nacional.

Sabemos que no Brasil o aborto é crime e só tem exceções para os casos de estupro e risco de vida/saúde da mulher.

Angelina Jolie: Um exemplo de compaixão mundial


A vida da atriz Angelina Jolie foi marcada por alguns escândalos no passado. Ele teve relacionamentos conturbados e usou drogas. Mas nunca é tarde para mudar. O nome dela significa “pequeno anjo”, em italiano. E é exatamente isso que ela tem sido para muitas crianças ao redor do mundo. Envolvida há sete anos em trabalhos humanitários, Angelina conta que durante os primeiros dois anos chorava continuamente nas viagens. Hoje, diz que aprendeu a controlar melhor o sentimento de desespero diante de tanta miséria, e que busca meios que viabilizem soluções para os problemas que encontra.


Como embaixadora da boa vontade das Nações Unidas, ela tem percorrido dezenas de países: Chade, Costa Rica, Índia, Paquistão, Líbano, Sudão, Tailândia, Sri Lanka, Tanzânia, Equador, Namíbia, Camboja, Serra Leoa, entre outros. Na foto ao lado, ela está em Nova Délhi, Índia, durante uma visita a crianças refugiadas afegãs.


Além de emprestar sua imagem e doar seu tempo e dinheiro a refugiados e órfãos, ela procura levar aquilo que vê nas viagens até os líderes mundiais e governantes dos países ricos, propondo soluções e cobrando ações. E dá exemplo. Segundo a Time, Jolie doa um terço de seus rendimentos em prol das causas humanitárias.


Provavelmente você não tenha tantos recursos ou a influência de uma Angelina Jolie. Mas todos podemos fazer alguma coisa por alguém: por nossa família, por nossos vizinhos, por nossa cidade… Comece 2008 assumindo uma nova postura diante da vida e do semelhante. Faça diferença na vida de alguém e procure seguir os bons exemplos que, graças a Deus, ainda há.

Estudante morto na Ditadura Militar

RIO DE JANEIRO - Edson Luiz Lima Souto, morto pela ditadura militar no dia 28 de março de 1968, será homenageado em uma escultura que foi inaugurado na praça Ana Amélia, centro do Rio de Janeiro.

A morte de Edson Luiz Lima Souto é considerada um marco histórico das mobilizações estudantis de 1968. Aos 18 anos foi morto com um tiro no peito, disparado à queima-roupa por um tenente da PM, no restaurante Calabouço.

Os colegas de Edson não permitiram que o corpo fosse levado ao IML, conduzindo-o a Assembléia Legislativa em passeata. Lá, sob o cerco de polícias civis e militares, foi realizada a autópsia e aconteceu o velório.


Nascido em Belém do Pará, Edson era de uma família pobre. Matriculou-se no Instituto Cooperativo de Ensino nas proximidades da Secretaria de Economia do Estado. Conforme entrevistas concedidas à Revista Fatos e Fotos por integrantes da Frente Unida dos Estudantes do Calabouço, o garoto nâo era um líder estudantil, mas colaborava colando jornais murais e dando recados, segundo colegas.